Comparando duas sociedades atuais com os dados de índices e indicadores de mesmos padrão e potencial econômico, podemos fazer um "coorte" (sic) segundo a perspectiva religiosa - apenas para argumentar.
Duas sociedades parecidas em demografia e em estrutura de renda.
Estou falando de Noruega versus Turcomenistão.
São dois países com as populações com aproximadamente o mesmo tamanho e com territórios equivalentes.
Em ambos países existe uma riqueza mineral primária que vem do subsolo que é o petróleo muito abundante.
Em ambos países o governo fornece, de graça, boa parte da renda em forma de: bônus gratuito em água de graça; ou energia; ou gás natural; e transporte coletivo; e remédios - gratuitamente para toda a população.
Num deles é alto o número de suicidas anômicos. No entanto, no outro, é quase inexistente. Um deles é ateísta; e o outro, muçulmano.
A escolaridade num deles é muito alta; e no outro é baixa.
Quer se concluir - à moda de Max Weber - o papel desempenhado pela religião na felicidade.
A religião é como uma via paralela - que como os dois trilhos de um trem - onde caminham paralelos os princípios de condutas: social, civil, sexual, moral, econômico,científico porém, quando se olha para o fim em perspectiva parecem os trilhos se encontrarem no horizonte infinito.
Porém se caminharmos para o horizonte o horizonte se afasta sempre em frente e nunca pode - em tese - ser atingido.
Para o ateu este horizonte não existe pois ele o vê numa ilusão de ótica, pois duas paralelas nunca se encontram. Portanto, para o ateu, a vida é uma caminhada sem perspectivas.
Esse vazio existencial é preenchido com ausência de continuidade dos atos e decisões; então a existência em si torna-se apenas uma sucessão de eventos aleatórios e circunstanciais geridos pelas leis da probabilidade ao acaso.
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