quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Entre dois ladrões
disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
A idéia da idolatria de um Cristo crucificado parece uma imagem editada pelo computador naquele programa famoso de edição de imagens.
A idéia de narrativa e pós verdade não foi invenção de Stalin. A era soviética foi o aperfeiçoamento das diversas edições de imagens mais verídicas onde a perfeição chegou ao estado de arte. Editava as imagens para fazer sumir completamente da história os novos inimigos e velhos amigos fora da área de interesse do estado.
Era como se a pessoa nunca tivesse existência. Apagada a imagem nas fotos oficiais com tal perfeição.
Nunca apareceram os dois ladrões nas imagens da crucificação de Cristo ao seu lado.
Mesmo o Cristo ocupando a posição central mas estava ladeado por dois ladrões desconhecidos que nem seus nomes foram eternizados na história.
O que significa dividir a experiência única da execução da pena com dois anônimos criminosos comuns?
O que representa aquela situação onde foi colocado como uma rotina judicial regular de cumprimento de uma sentença judicial?
Um deles tinha uma história de que foi julgado inocente pela lei romana.
Então onde foram parar as outras duas cruzes que ali havia?
A história não se remete à omissão do fato onde se editou o cenário que perdeu a credibilidade penal como acontece com a adulteração de uma cena de crime.
Assim fica prejudicada a perícia judicial. Não pode aceitar a adulteração porque inviabiliza a apuração dos fatos de modo fidedigno.
Então, a cena adulterada serviu a que propósito?
Está faltando alguma coisa no seu mural da crucificação.
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