domingo, 19 de abril de 2020

Política e saúde pública

disponivel na AMAZON.COM  livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha


Quando a epidemia de Aids surgiu no Estado da Califórnia em Los Angeles e San Francisco parecia ser um caso típico de epidemia bem comportada podendo ser praticamente confinada e controlada sem perturbar a ordem social e econômica. A não ser que você enfiasse um pênis pelo ânus, ou introduzisse uma agulha infectada no seu corpo jamais faria parte do grupo de risco. Errado. A parte mais difícil era estigmatizar e isolar os afetados pela epidemia. Quem eram estes portadores exclusivos desta doença? Os negros? Os asiáticos? As mulheres? Os homens? As crianças? Os pobres? Os ex combatentes? Os hemofílicos? Com certeza quaisquer destes segmentos ou classe ou casta seriam imediatamente confinados e isolados como se faz com os leprosos ou com os loucos. Para a infelicidade e para a desgraça dos inocentes foi justamente sobre a elite de artistas devassos e viciados em todo tipo de drogas e justamente eles os paradigmas da promiscuidade sexual e protagonistas das aberrações sexuais mais abjetas: os gays e drogaditos. Ser artista era sinônimo de ser liberado para todas as aberrações da civilização acima de qualquer condição imposta pela lei ou pelos costumes. Os intocáveis e incensuraveis da humanidade. Os paradigmas das extravagâncias do excesso consumista do luxo e do esnobismo ilimitado. Como isolar e confinar os poderosos modelos de comportamento e o olimpo da visibilidade na mídia universal? Bolou-se um plano. Achatar a curva pela contaminação horizontal de modo a disseminar o vírus mais democraticamente primeiro desviando a preferência dos homossexuais masculinos para os heterossexuais e bissexuais e depois para todos os segmentos e classes sociais que contribuísse solidariamente e de modo inocente e útil para aceitarem a piedade sem discriminação dos direitos homossexuais nesta quarta da civilização compreensiva de tolerância politicamente correta. Política da cloroquina correio braziliense apud logo - Cofen/Gov/Divulgação Cientistas são ameaçados de morte; Fiocruz considera ataques inaceitáveis Pesquisadores brasileiros que estudam o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 foram atacados nas redes sociais após publicação de resultados preliminares Por Maíra Nunes 17/04/2020 17:48 Ad Enquanto outros países investem na ciência e consideram os pesquisadores, assim como os profissionais de saúde, heróis no front do combate à pandemia do novo coronavírus; no Brasil, os cientistas são alvo de uma avalanche de ataques e ameaças nas redes sociais. Equipe médica de Manaus chegou a receber escolta policial. Na capital do Amazonas, Marcus Lacerda, médico infectologista da Fundação de Medicina Tropical e pesquisador da Fiocruz-AM, sofreu ameaças de morte. Ele e outros pesquisadores de estudo sobre cloroquina em Manaus foram chamados de irresponsáveis e acusados de terem usado "cobaias humanas" na pesquisa. A Secretaria de Segurança-Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Civil investiga as ameaças. Segundo o médico, os ataques ocorreram após a publicação de resultados preliminares do estudo CloroCovid-19, em que 81 pacientes participaram da pesquisa. Os primeiros dados apontaram que uma alta dose de cloroquina é muito tóxica para pacientes com Covid-19 em estado grave -- o que gerou a suspensão da dosagem alta. Entre os participantes, 11 pacientes morreram. Deles, sete estavam em estado grave e receberam dose alta da medicação. Fake news Uma publicação do ativista Michael Coudrey, que pôs em dúvida a veracidade das pesquisas realizadas no Amazonas, inflamou os ataques virtuais aos médicos e cientistas. "Todos os requisitos éticos e legais foram rigorosamente seguidos. Todos os registros estão disponíveis no centro, de acordo com as boas práticas clínicas, seguidas por toda a equipe de profissionais envolvidos no estudo", disse Marcus Lacerda, líder da pesquisa. Marcus Lacerda ainda ressaltou que a pesquisa não tem posicionamento político ou ideológico, já que muitos dos ataques foram nesse sentido. Vale lembrar que a cloroquina foi muito difundida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como aposta no tratamento da Covid-19. Mas, segundo o médico, isso não tinha nenhuma relação com a pesquisa. França, China e Estados Unidos também promovem estudos com a substância. "O debate não apenas está tendo forte viés ideológico, mas também prejudicando a reputação de pesquisadores com forte tradição no Brasil e no mundo, o que pode ser um efeito deletério grave em momentos como o que estamos vivendo", escreveu. "Os pesquisadores não possuem quaisquer vinculações ideológicas ou partidárias e o compromisso é apenas com a boa ciência", completou. Fiocruz defende pesquisadores em Manaus: "Ataques inaceitáveis" A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu nota em apoio aos mais de 70 pesquisadores responsáveis pelo estudo CloroCovid-19. Nela, a instituição disse que "considera inaceitáveis os ataques que alguns de seus pesquisadores vêm sofrendo nas redes sociais". E clamou pela tranquilidade e segurança de seus pesquisadores, requisitos essenciais para o desenvolvimento de seus estudos. A Fiocruz ressaltou ainda que "estudos como esse são parte do esforço da ciência na busca por medicamentos e terapêuticas que possam contribuir para superar as incertezas da pandemia de Covid-19". A pesquisa CloroCovid-19 permanece em andamento e foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). . © Copyright Correio Braziliense 2000 - 2020. Todos os direitos reservados.

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