quinta-feira, 9 de outubro de 2014

@irsrocha instagran

Instagram

terça-feira, 6 de maio de 2014

BRICS

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha BRICS e o Terceiro mundismo Com a ajuda de intelectuais, cientistas nobéis, celebridades do primeiro mundo espalham ideias e ideais pseudocientíficos, e pseudo filantrópicos como concepções absurdas sobre a ameaça de catástrofes ecológicas e desastres sistêmicos caso as suas propostas e produtos intelectuais não sejam devidamente acatados e absorvidos. Então partiram para a condenação dos produtos vitais para as economias dos países do terceiro mundo e covardemente baseados em sua metaciência de primeiro mundo conseguiram destruir parques inteiros de indústrias e setores econômicos de países inteiros do terceiro mundo, quando, por exemplo, destruíram a principal riqueza de Cuba, que já foi produtor de cerca de um terço do açúcar do mundo, bastou para isso que os cientistas devidamente subornados e subordinados difundissem através de revistas respeitáveis de ciência artigos sobre os perigos e males do produto principal de Cuba. Imagine só: primeiro tentaram monopolizar o produto, quando a Holanda (Países Baixos) era o maior comerciante de açúcar do mundo há duzentos anos! Detinha o segredo do branqueamento do produto! Depois veio o monopólio das colônias produtoras de cana de açúcar que eram proibidas de produzirem, refinarem e comercializarem o açúcar. Por fim, perdendo toda a cadeia de produção do açúcar decidiram com a ajuda de cientistas brilhantes e prêmios Nobel de química diabolizar e condenar o açúcar como alimento com o respaldo da metaciência europeia. Este é o modelo padrão de ataque aos países do terceiro mundo. E tem as ONGs. Agora tentam diabolizar as hidrelétricas na Amazônia. Diabolizaram o etanol combustível, diabolizam o petróleo, que vem quase todo do terceiro mundo, atacando com a imposição dos modelos de carros elétricos pelo mundo civilizado, atacam a extração de minérios do primeiro mundo, atacam com organização da luta nos campos, para paralisarem as agroindústrias que são as bases do PIB do Brasil e de outras nações que não conseguiram reproduzir as indústrias sofisticadas de metalmecânica e eletroeletrônica do primeiro mundo, que também monopolizam o setores de informática e robótica. Tem os europeus o seu braço terrorista nos anarcomilitantes pseudoecologistas e pseudodefensores dos direitos subjetivos de tribos indígenas, de sem tetos, dos sem terras e dos anarcourbanos. Diabolizaram o uso do sal, da exposição ao sol, da ingestão das carnes vermelhas, da soja, das frituras, do churrasco, enfim, tudo que diz respeito ao estilo de vida terceiromundista, de todos os produtos e riquezas que possam dar vantagens comparativas e monopolistas aos produtos e serviços que o terceiro mundo e que possam oferecer no mercado mundial capazes de contender com a hegemonia do primeiro mundo. Impuseram a estética corporal europeia: agora já podemos ter japonesas, chinesas e coreanas loiras; podemos ter também africanas, índias, mestiças e afrolatinas loiras e de madeixas alisadas pela chapinha e pelas escovas progressivas, e, de olhos claros, verdes e azuis. Governos de esquerda socialistas legítimos somente são permitidos os da Eurolândia: Suécia, Dinamarca, Noruega, Islândia, Finlândia; na América do Sul socialismo é golpe de Estado como em Chile, Bolívia, Venezuela. Como os euroecologistas destruíram as suas próprias reservas florestais naturais de seus países, incutiram a ideia benevolente de somente adquirirem madeira certificada do terceiro mundo, que é um eufemismo para “vocês não podem explorar as madeiras de lei de suas reservas de riqueza naturais, como nós o fizemos criminosamente em nosso passado glorioso”. E ainda tem a reedição das diretrizes humanitárias para estigmatizar e problematizar a produção agrícola naquela que ainda é a maior senão a principal riqueza de muitos países do terceiro mundo que é a certificação de não existência de trabalho escravo. Logo eles que colonizaram e escravizaram um continente inteiro: a África! As bugigangas do primeiro mundo são artificialmente valorizadas apenas porque são feitas lá, assim são as griffe dos produtos e serviços euromanufaturados dos relógios, queijos, vinhos, azeite, destilados, culinária sem nenhum valor nutritivo, todos os tipos de supérfluos despejados com as griffes de Porsche, Mercedes, Yves Saint, Cartier, Rolex, Gucci, Ferrari, Audi, Chivas, Ray Ban, e não se criam pressões euroecológicas contra os desperdícios e ambientalmente desnecessários e ofensivos fármacos, tratamentos estéticos, automóveis e motocicletas, excesso de escolaridade, luxo e exuberância de hotéis, restaurantes e bares sofisticados, exportação de estilos de vida completamente supérfluos, padronização cultural e exportação de superficialidades como os Big Brothers, obsolescência planejada de design e tecnologias, modas sazonais, destruição sistemática de hábitos, criação de demandas artificiais de democracia, liberdades, sexualidade, status social, individualismo, luxúria e devassidão.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Rolezinho

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha OQQÉ 3 O Rolezinho Porque os meninos foram ao Shopping? Por que não estava nevando lá fora! Depois de proibirem os bailes Funk, depois de cercarem as praias mais belas com os condomínios privados, depois de proibirem o futebol na praia, afastarem os ônibus dos farofeiros dos terminais praieiros, depois de cercarem e invadirem o morro com as UPP, depois de perseguirem os capoeiristas, os terreiros de candomblé, depois de privatizarem os desfiles de escolas de samba, depois de proibirem quase tudo que seja diversão grátis... O demônio é o culpado! Coitado do Demônio! O Pastor Silas Malafaia não lhes dá descanso! O Diabo anda extremamente ocupado. O tempo todo, tudo que sai errado, e, na conta do Demônio todo o mal lhe é imputada para débito! No dia 11 de setembro de 2001, o Diabo estava em Malibú, Califórnia, na casa de Charles Sheen, tomando cerveja na varanda enquanto o Charles executava mais uma vítima de seu charme e riqueza. Mas, o Presidente dos EUA, Bush, imediatamente invocou o nome do Demônio para culpá-lo, mais uma vez, pelos ataques suicidas terroristas que levaram pânico, e um incalculável prejuízo à economia norteamericana, e por contaminação, ao resto do mundo. Mas o Demônio nem sabia desse ataque, porque o seu serviço de informações ainda é antigo, e não pode rivalizar com o FBI e a NSA, os quais também não detectaram a preparação daquele atentado terrorista. Além do mais, ele, o Diabo, tem o mundo inteiro para cuidar, afinal somos 6,5 bilhões de almas pecadoras: são casais que precisam brigar, assassinatos, traições de casais, traições entre sócios, roubos, latrocínios, homicídios, corrupção, mentiras, desfalques, cobiça, invejas, falsos testemunhos, delinquência juvenil, pichações, rock and roll, funkeiros, axé, greves, ataques terroristas, prostituição, assédio sexual, assédio moral, campanhas políticas, discurso e promessas políticas, cola na escola e nos concursos, pedofilia, parada gay, atropelamentos, torturas, falsificações de dinheiro, de documentos, fraudes, vendedores, advogados, analistas de sistemas, vendedores de carros, fabricantes de produtos pirateados, enfim a lista parece infinita. Os computadores do Demônio vivem sobrecarregados de serviço, e quase sempre a sua rede de dados vive congestionada, ela funciona com o Windows, você sabe, o Demônio ainda não conseguiu infectar com vírus de computador a rede Linux, por falta de tempo para estudar o seu Kernel. Mas as pessoas, principalmente os pastores e padres, acreditam ainda que o Demônio consegue dar conta de tudo que acontece de errado no mundo. Uma palavra deve ser dita em defesa do Demônio: as pessoas são imprevidentes, e facilitam o azar e culpam o Demônio pela maioria de seus infortúnios. Por exemplo: atravessam a via expressa por baixo da passarela de pedestres. Muitas vezes conseguem driblar os veículos que circulam em altíssima velocidade, e mesmo com a ajuda do Demônio que dá uma pisadinha nos aceleradores dos carros tão logo os pedestres adentram a via, eles, os pedestres desafortunadamente conseguem escapar do atropelamento, prova de que o Demônio não pode dar conta de tudo! Tem gente que facilita muito a vida do Demônio, e por total assoberbamento de tarefas do mal o Demônio nem se quer pode se aproveitar da chance de deletar o desafortunado inconsequente, como por exemplo, quantas pessoas que andam sem o cinto-de-segurança, pessoas que andam com pneus do carro completamente liso, pessoas que fumam mais de duas carteiras de cigarro por dia, pessoas que ignoram todas as campanhas do governo para tomarem de graça as vacinas que lhes salvariam a vida, e as dos seus filhos, pessoas que não fazem o recall gratuito para sanarem defeitos graves de seus carros, pessoas que ignoram os sinais de trânsito durante anos a fio, enfim, são tantas tarefas para o Demônio que ele é obrigado a abrir mão de coisas tão fáceis de concluir com êxito por estar completamente incapacitado para atender às demandas crescentes dos irracionais e imprevidentes humanos. Mas, quando vem um Tsunami, ou um Terremoto as pessoas o culpam. Como é possível provocar um Tsunami ou Terremoto? Uma enchente causada por chuva é uma chance de ouro para a qual o Demônio reserva seu pessoal de plantão, pois a oportunidade lhes é dada de tal forma que seria inaceitável não aproveitá-la: veja só, pessoas, milhares delas, vão construir as suas casas, casebres, nas encostas dos penhascos, sem qualquer cuidado e supervisão da engenharia, convidando a catástrofe. Quanto mais passa o tempo sem acontecer o esperado, mais gente se acumula ali, acumulando forças para uma grande tragédia, com dia e hora marcados. Depois, é só alegria! Centenas de mortes, famílias desintegradas, órfãos, viúvos, viúvas, miséria, sofrimento, saudade, e enterros, aos montes! É a verdadeira festa do Demônio. É o seu melhor negócio! A ajudá-lo tem os políticos que antes da desgraça trazida pela tragédia das enchentes, dos deslizamentos, seguidos de desmoronamentos e dos soterramentos, são eles os vereadores e deputados que sobem aos morros e garantem que nenhum poder público vai despejá-los de suas humildes e indignas residências, assim todas as tentativas do judiciário, da defesa civil e dos governantes para evitar o inevitável é anulado pelos colaboradores do Demônio; os demagogos das favelas travestidos de defensores do pobre proletário e de suas residências precarizadas. O Demônio anda envaidecido pela super valorização de seus feitos, mas ele sabe que possui muitos colaboradores anônimos que contribuem para aumentar a sua fama. Os pastores em suas pregações apenas retiram das costas dos humanos a culpa direta pelos seus pecados e faltas, culpando o pobre Demônio por tê-los induzidos ao erro aproveitando-se de suas fraquezas morais e espirituais, muitas vezes o pastor expulsa os Demônios do espírito destas pessoas porque o próprio Demônio vai buscar outra alma mais fácil, como se viu, não falta gente querendo facilitar a obra infindável Dêle, o Demônio. Chegamos ao ponto de talvez nos considerarmos privilegiados, ou abençoados, por termos merecido a especial deferência de sermos o alvo de sua ação, tal a sua frenética atividade em todo o Globo Terrestre, e se alguém disser que a culpa é do Demônio, no mínimo é porque se acha muito importante para merecer tal atenção. E agora nem podemos fazer um Rolezinho aí? • No Brasil a falta do processo histórico de construção de uma sociedade civil democrática tem impedido que o governo encontre interlocutores sociais fora das elites, ensejando que as alocações de valores políticos sejam conduzidas de acordo com os interesses de atores e agentes específicos que têm acesso à arena decisória restrita a estes círculos do poder, com isto a sociedade civil fica alijada do processo de elaboração das agendas do governo, do processo de encaminhamento das leis, das decisões e não-decisões do governo. Assim o conflito entre Estado e sociedade civil acirra-se ou mascara-se, o que suscita o surgimento das alternativas ensaiadas ao longo da História política do Brasil para a mediação destes conflitos que foram: ditadura populista, autoritarismo institucional, autoritarismo desenvolvimentista, corporativismo, patrimonialismo e clientelismo.